segunda-feira, 6 de junho de 2011

O Saber Que Dói

Não me perguntem como...ou por quê...
Tenho um olho clínico para o que é errático,dispensável e fútil...eu simplesmente sei...
Sei que as pessoas exigem demais dos outros para que quando elas nos faltem,possam se justificar;
Sei que muitos assumem dívidas,compromissos e até relações pra que a vida faça algum sentido;
Sei que as pessoas são supersticiosas,que participam de ritos e se ajoelham diante de estátuas e que dão a isso um nome diferente;
Sei também que o trabalho deveria realizar os homens ao invés de frustrá-los cada vez mais;
Mas eu também sei que ter um emprego é uma coisa e ter um dom é outra;
Sei que o passado é tudo que temos,já que o presente é efêmero;
Sei que toda a vida moderna é baseada em planejar o futuro,ainda que sejamos limitadíssimos para viver
dia após dia;
Sei que ao longo dos anos repetimos o mesmo comportamento dos nossos ancestrais ainda que pensemos
ser diferentes;
Sei o quanto as pessoas ferem e falam bobagens...por amor(Amor?);
Sei que a vida que eu criei pra mim é perfeita e que toda angústia e interferência vêm de fora...das pessoas...
o que me deixa o seguinte dilema:o que fazer com elas?

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Mitologia

Pã (mitologia)

Pã (Lupércio ou Lupercus em Roma) era o deus dos bosques, dos campos,
dos rebanhos e dos pastores na mitologia grega. Residia em grutas e vagava
pelos vales e pelas montanhas, caçando ou dançando com as ninfas. Era
representado com orelhas, chifres e pernas de bode. Amante da música, trazia
sempre consigo uma flauta. Era temido por todos aqueles que necessitavam
atravessar as florestas à noite, pois as trevas e a solidão da travessia os
predispunham a pavores súbitos, desprovidos de qualquer causa aparente e
que eram atribuídos a Pã; daí o nome pânico.
Os latinos chamavam-no também de Fauno e Silvano.
Tornou-se símbolo do mundo por ser associado à natureza e simbolizar o
universo. Em Roma, chamado de Lupércio, era o deus dos pastores e de seu
festival, celebrado no aniversário da fundação de seu templo, denominado de
Lupercália, nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro. Pã foi associado com a caverna
onde Rômulo e Remo foram amamentados por uma loba. Os sacerdotes que o
cultuavam vestiam-se de pele de bode.
Nos últimos dias de Roma, os lobos ferozes vagavam próximos às casas. Os
romanos então convidavam Lupercus para manter os lobos afastados.
Pã apaixonou-se pela ninfa Arcadiana Syrinx, que rejeitou com
desdém o seu amor, recusando-se a aceitá-lo como seu amante
pelo facto de ele não ser nem homem, nem bode.
Pã então perseguiu-a, mas Syrinx, ao chegar à margem do rio
Ladon e vendo que já não tinha possibilidade de fuga, pediu às
ninfas dos rios, as náiades, que mudassem a sua forma. Estas,
ouvindo as suas preces, atendem o seu pedido a transformando em
bambu. Quando Pan a alcançou e a quis agarrar, não havia nada,
exceto o bambu e o som que o ar produzia ao atravessá-lo.
Quando, ao ouvir este som, Pã ficou encantado, e resolveu então
juntar bambus de diferentes tamanhos, inventando um instrumento
musical ao qual chamou syrinx, em honra à ninfa. Este
instrumento musical é conhecido mais pelo nome de Flauta de Pã,
em honra ao próprio deus.
Pã teria sido um dos filhos de Zeus com sua ama de leite, a cabra
Amaltéia. Seu grande amor no entanto foi Selene, a Lua.
Em uma versão egípcia, Pã estava com outros deuses nas margens do Rio
Nilo e surgiu Tífon, inimigo dos deuses. O medo transformou cada
um dos deuses em animais e Pã, assustado, mergulhou num rio e disfarçou assim metade de seu corpo, sobrando apenas a cabeça e a parte superior do corpo, que se assemelhava a uma cabra; a parte submersa adotou aparência aquática. Zeus considerou este estratagema de Pã muito esperto e, como homenagem, transformou-o em uma constelação, a que seria Capricórnio.